Abram os olhos há notas nas constelações,
Melodias vão nas espumas das nebulosas,
Há alma, há moção e infinidades de corações
Dentre essas galáxias tão belas e formosas,
Trago beijos sob um olhar atento e preciso,
Pincéis sob dedos esticados para o firmamento,
Traçando estrelas cadentes a gesto indeciso
Pois a dádiva é permitir o agora, o momento,
Deixando um rasto cadente de quem é tocado
E toca na alvorada assistida pela cantiga
Que é vida nas mãos de quem há entoado
As supernovas e buracos negros - a intriga
Do corpo celeste a doce toques pintado
É o suficiente para colocar de lado a fadiga.
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