Achem-me em sitio nenhum perto de nada,
A fazer pouco ou o que resta não ser feito,
Perdi-vos atrás, nas sinuosidades da estrada,
Através do esgar deste amor-próprio contrafeito,
Vós, vozes largadas pelo serafim ao se erguer
Pelos sítios pequeninos onde ninguém vai,
Por onde nada se faz ou se pensa em fazer
Por aqui, onde até o filho se estranha do pai
Vão-se esquecendo os solavancos da berma,
O passado lembrado e o futuro não pensado,
Levando a Vida quase morto por vista enferma…
Qual foi o motivo da partida? Quando chegarei?
Quando estamos sem estar face ao almejado
Quanto cansa o caminho ou o quanto o esperei.