Pela janela o Sol transpõe-se ligeiro,
Então sou mais do que eu, sou sua Luz,
E todos aqueles alumiados pelo Inteiro,
Do um ao Todo, o que é tocado sobreluz;
Do Uno o tom matizado somente nosso,
O brilho conjunto é partilha e aceitação,
O aproveitar sentir o Sol num leve esboço,
É Amor na sua mais simples e pura união;
Um feixe de luz numa brisa jamais demora,
O outrora perdido e no aqui, afinal achado,
Sim, o sonho vígil é neste preciso aqui, agora!
Pois do diferente provem o distinto igual,
Num belo bom dia à aurora ocular retornado,
Como sou singular, neste meu reflectido plural.
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