O Céu e o Mar retratam bem o teu rosto,
Nos detalhes do sorriso que os esboçam,
São em minha memória, meu leve recosto,
E consolo nas nuvens que as ondas traçam;
É suave o seu toque, indelével e tão, tão maior,
Do que todo o meu Sentir nesse esbelto Sorriso,
Sinto-me em casa (e no paraíso) e no interior,
O instante, recriando o mesmo arco-íris em riso;
Estrelas ondeando à graciosa brisa do mar,
E é nesta distância entre dois preâmbulos,
Que cintilarão, com a cor igual a um olhar,
Entre si, sorrio sussurrando Amor pianinho,
Este terceto com todos os nossos vocábulos,
Nesse preciso momento, o mundo grita baixinho:
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Somos o Singular: Pois o Sol Banha a Minha e a Vossa Face
Pela janela o Sol transpõe-se ligeiro,
Então sou mais do que eu, sou sua Luz,
E todos aqueles alumiados pelo Inteiro,
Do um ao Todo, o que é tocado sobreluz;
Do Uno o tom matizado somente nosso,
O brilho conjunto é partilha e aceitação,
O aproveitar sentir o Sol num leve esboço,
É Amor na sua mais simples e pura união;
Um feixe de luz numa brisa jamais demora,
O outrora perdido e no aqui, afinal achado,
Sim, o sonho vígil é neste preciso aqui, agora!
Pois do diferente provem o distinto igual,
Num belo bom dia à aurora ocular retornado,
Como sou singular, neste meu reflectido plural.
Então sou mais do que eu, sou sua Luz,
E todos aqueles alumiados pelo Inteiro,
Do um ao Todo, o que é tocado sobreluz;
Do Uno o tom matizado somente nosso,
O brilho conjunto é partilha e aceitação,
O aproveitar sentir o Sol num leve esboço,
É Amor na sua mais simples e pura união;
Um feixe de luz numa brisa jamais demora,
O outrora perdido e no aqui, afinal achado,
Sim, o sonho vígil é neste preciso aqui, agora!
Pois do diferente provem o distinto igual,
Num belo bom dia à aurora ocular retornado,
Como sou singular, neste meu reflectido plural.
terça-feira, 14 de junho de 2011
O Melhor Sítio Para a Poesia: A Simplicidade (A Minha e a Tua)
Existe mais Poesia no teu adormecer,
Do que no Sonhar há possível Beleza,
És a Criação do Imenso, do amanhecer,
Em Amor, em Aceitação dessa subtileza;
Um Sim ecoado num momento cativado,
O uno passageiro deste impreciso segundo,
Em metade desculpa, em metade obrigado,
Num planalto de cravos, bem lá, lá no fundo,
Sussurro um só abraço do Ósculo só nosso,
Então o concílio entre o Sol e a Chuva anoto,
E no meio somos o filho pródigo, seu colosso;
Passei uma vida, procurando a singular união,
Toda uma vida, ao Sol, à Chuva, ah humilde ignoto!
Encontrando-a no sítio mais simples: a nossa mão.
Do que no Sonhar há possível Beleza,
És a Criação do Imenso, do amanhecer,
Em Amor, em Aceitação dessa subtileza;
Um Sim ecoado num momento cativado,
O uno passageiro deste impreciso segundo,
Em metade desculpa, em metade obrigado,
Num planalto de cravos, bem lá, lá no fundo,
Sussurro um só abraço do Ósculo só nosso,
Então o concílio entre o Sol e a Chuva anoto,
E no meio somos o filho pródigo, seu colosso;
Passei uma vida, procurando a singular união,
Toda uma vida, ao Sol, à Chuva, ah humilde ignoto!
Encontrando-a no sítio mais simples: a nossa mão.
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